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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bolsa cai 3,2% na semana, pior resultado em mais de 3 meses

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em queda de 0,18%, aos 69.529,73, nesta sexta-feira (22). Na semana, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) acumulou queda de 3,2%, o pior resultado desde a última semana de junho.

No mês, porém, o índice ainda acumula alta de 0,14% e, no ano, 1,37%. O giro financeiro desta sessão foi R$ 6,21 bilhões, abaixo da média dos últimos pregões.
cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,77%, a R$ 1,709 na venda. Com isso, a moeda norte-americana passou o patamar de R$ 1,70 pela primeira vez no mês. Na semana, o dólar teve variação positiva de 2,58%, a maior alta semanal desde junho.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de0,13%.
No Ibovespa, a maior contribuição positiva foi da ação ordinária (aquelas que dão direito a voto) da Brasil Ecodiesel (ECOD3), que disparou 15,74% já no fim dos negócios, para R$ 1,25.
O Portal Exame publicou reportagem no final da tarde afirmando que a Brasil Ecodiesel e a Maeda Agroindustrial anunciarão em breve uma fusão.
O setor de siderurgia teve um dia de recuperação, após registrar queda expressiva nos dias recentes, ajudado pela notícia de que o governo está considerando medidas para combater as importações de aço.
As ações preferenciais (que possuem preferência na hora de receber dividendos, mas não têm direito a voto) da Usiminas (USIM5) subiram 3%, para R$ 20,59, enquanto as ordinárias da CSN (CSNA3) ganharam 1,72%, para R$ 28,38.
As blue chips (ações mais negociadas) tiveram dia de oscilação amena. As preferenciais da Petrobras (PETR4) avançaram 0,21%, para R$ 24,21. As da Vale (VALE5) recuaram 0,19%, para R$ 48,24.

G20

O pregão instável desta sexta-feira ocorreu em meio à expectativa da reunião do G20 em um dia sem dados relevantes, encerrando uma semana negativa para o Ibovespa.
A possibilidade de medidas adicionais do governo brasileiro sobre o câmbio, depois do anúncio de segunda-feira de nova elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital externo na renda fixa e também nas margens de garantias na Bolsa, permeou a semana.
Depois de ensaiar uma recuperação logo na abertura, o mercado doméstico acabou por sucumbir às incertezas sobre o resultado da reunião do G20, que começou nesta sexta-feira na Coreia do Sul e se estende pelo fim de semana. O primeiro dia da reunião não indicou nada de concreto.
"Quando o volume é mais baixo, a tendência é acompanhar o Dow Jones. O G20 ainda não mostrou nada mais efetivo e não acho que deva sair algo mais expressivo no fim de semana. Mas ficamos de olho para ver se o governo aparece com mais alguma medida (sobre o câmbio)", afirmou o analista sênior do BB Investimentos Hamilton Moreira à agência de notícias Reuters.

Bolsas internacionais

As Bolsas de Valores europeias fecharam em baixa, com preocupações sobre o resultados da reunião do G20 levando os investidores a realizar lucros após as máximas em seis meses atingidas por importantes índices na véspera.
As Bolsas asiáticas encerraram o último pregão desta semana sem direção definida, com os investidores atentos à reunião do G-20, que começou hoje na Coreia do Sul. A chamada "guerra cambial" deve ser o ponto forte deste encontro, que conta com a participação dos representantes de finanças das 20 maiores economias mundiais e dos países emergentes.

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