O conteúdo deste blog é destinado a estudos sobre a bolsa de valores. A decisão de compra ou venda de qualquer ativo é de inteira responsabilidade de cada um.

sábado, 31 de julho de 2010

Simuladores

Para quem quem conhecer na prática o mercado de mercado de ações, derivativos e títulos públicos, segue a relação dos principais simuladores.


SimulAção
Este simulador foi criado pela Bolsa e simula o investimento em ações. Você pode simular a compra e a venda de papéis utilizando uma plataforma web semelhante a um home broker usado no mercado real. São muitos recursos e ferramentas para você vivenciar a experiência de investir na prática.

Folhainvest
O Folhainvest é resultado de uma parceria entre a BM&FBOVESPA e o jornal Folha de S.Paulo. Ao se inscrever, cada participante recebe um capital fictício de R$ 200 mil e alguns lotes de ações para que consiga obter a melhor rentabilidade de sua carteira executando operações de compra e de venda de ações. Além de aprender e simular os ganhos da carteira, os participantes concorrem a prêmios.


UOL Invest
O UOL Invest, parceria entre a BM&FBOVESPA e o UOL, é um simulado totalmente gratuito, que oferece aos participantes a oportunidade de conhecer o mercado de ações na prática. Além de aprender e simular os ganhos da carteira, os participantes ainda podem ganhar prêmios, como viagens, cursos e passagens aéreas.

Simulador do Tesouro Direto
Com o Simulador de investimentos do Tesouro Direto, você escolhe um sonho que deseja realizar e visualiza como transformá-lo em realidade por meio da compra de títulos públicos.


Simulador Mercados Futuros
O Simulador Mercados Futuros é uma maneira simples e dinâmica de proporcionar ao público conhecimentos básicos sobre o mercado de derivativos. O participante tem acesso a cotações reais e pode acompanhar, um ranking com os resultados conquistados, comparando seu desempenho com o de outros investidores virtuais. Os melhores investidores também são premiados.

Dezenove Regras Operacionais Para Se Tornar Um Vencedor* 4

4. Compre Baixo (dentro da Fraqueza), Venda Alto (dentro da Força)

Todo mundo sabe que se comprar baixo e vender alto estará apto a ganhar dinheiro. Isto não é tão fácil quanto parece pois, de outro modo, não estaria lendo este livro. A idéia que estou querendo passar aqui é alguma coisa um pouco diferente; pode ser melhor expressa como ”Compre na fraqueza, venda na força.” Quando os preços sobem, assim também a confiança. Por outro lado, preços que caem progressivamente, atraem um número cada vez maior de preocupação. A razão é que preços ascendentes normalmente vem acompanhados de notícias positivas, fazendo-nos sentir mais confortáveis. Tendemos a passar por cima dos nossos medos nestas horas e, portanto, assumir mais riscos.

*O texto das regras operacionais é uma tradução resumida de parte do capítulo 12 do livro de Martin J. Pring “Investment Psychology Explained” editado pela “John Wiley & Sons, Inc.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Kepler Weber (Kepl3)

Ativo terá divulgação do balanço dia 11/08/2010. A data esta próxima, uma alta é esperada por todos os acionistas da empresa.

Dezenove Regras Operacionais Para Se Tornar Um Vencedor* 3

3. Opere sobre Seu Próprio Julgamento ou então Assuma
Inteiramente o Julgamento de Terceiros

Já foi dito anteriormente, que se você não começa uma operação com confiança total, provavelmente se assustará ao primeiro sinal de problema. Se você se encontrar confiando no seu corretor ou amigos para dicas e conselhos, as chances são de que não tenha considerado cuidadosamente todas as ramificações. Isto significa que não terá a força emocional para se comprometer totalmente com a operação se as coisas começarem a dar errado. É muito melhor considerar todos os argumentos, tanto altistas quanto baixistas, antes de assumir um compromisso. Deste modo, você estará numa boa posição para julgar se o último preço é o resultado de uma mudança global ou se é meramente parte do fluxo e refluxo normal de qualquer mercado.

Corretores, amigos, e outros que você respeita podem ser úteis em abastecê-lo com idéias, mas você é o único que deverá tomar a decisão final. Isto significa balancear os prós e os contras, ouvindo essas opiniões antes de considerar cuidadosamente sua própria conclusão. Afinal de contas, se as coisas vão mal, você é o único que perde dinheiro, não os seus amigos.

*O texto das regras operacionais é uma tradução resumida de parte do capítulo 12 do livro de Martin J. Pring “Investment Psychology Explained” editado pela “John Wiley & Sons, Inc.”


BTOW3

Conforme dito no post anterior, era bem provável que a BTOW3 tivesse uma queda devido as sucessivas altas. Hoje esta ação fechou R$ 32,34 , -1,28%.

Além de saber escolher a ação para investir, é muito importante saber o melhor momento de vender!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Vendemos BTOW3

Apesar de acreditarmos que a BTOW3 (B2W VAREJO ON) tenha um grande potencial para continuar subindo ao médio prazo, decidimos vender as ações pela forte alta obtida nos últimos dias,14,20% em 7 dias.

Valor de compra: 29,90
Valor de venda: 33,50
Lucro: 12,04%.

Dezenove Regras Operacionais Para Se Tornar Um Vencedor* 2

2. Nunca Opere ou Invista Baseado na Esperança

Ela se delineia como uma regra operacional, desde que muitos de nós nos agarramos a posições perdedoras bem mesmo depois que a lógica racional para tê-la iniciado já desapareceu há muito. A única razão para não vender é esperança, e o mercado normalmente recompensa a esperança com prejuízos. Quando se encontrar nesta situação, venda prontamente.


*O texto das regras operacionais é uma tradução resumida de parte do capítulo 12 do livro de Martin J. Pring “Investment Psychology Explained” editado pela “John Wiley & Sons, Inc.”

Parmalat encerra recuperação judicial

O Grupo Laep, controlado pelo investidor Marcus Elias, deu hoje o último passo para encerrar o processo de recuperação judicial em que se encontra a Parmalat do Brasil. O grupo formalizou o pedido para liquidar de forma antecipada os créditos restantes do processo na à 1ª Vara Especializada de Recuperações Judiciais de São Paulo.

Elias disse que o anúncio é um marco histórico. “A antecipação do pagamento integral da dívida da Parmalat  Brasil junto aos seus credores representa o coroamento do esforço de recuperação da empresa, bem como reafirma o sucesso da Lei de Recuperação Judicial no Brasil, que está em vigor há cinco anos.”

Recentemente Elias vendeu parte da Parmalat ao GP Investments, um dos maiores fundos de private equity do país.

A Laep assumiu o controle acionário da Parmalat Brasil em maio de 2006. A dívida total da Parmalat Brasil era de R$ 1,5 bilhão e o saldo remanescente representa hoje cerca de R$ 20 milhões. De um total de 10 000 credores, restaram cinco.


terça-feira, 27 de julho de 2010 - 17:51 
Autor: Marcelo Onaga

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sexto pregão em alta

Apesar da Bolsa ter perdido força no pregão de hoje, obteve leve alta de 0,18%, na semana passada a bovespa fechou com variação positiva de 6,39%, a melhor desde a primeira semana de maio (8,68%). O desempenho das ações da Vale e de siderúrgicas ajudaram a enfraquecer os ganhos do Ibovespa, muitos acionistas preferiram vender suas ações e garantirem o lucro acumulado nas semanas anteriores.

domingo, 25 de julho de 2010

Dezenove Regras Operacionais Para Se Tornar Um Vencedor* 1

Operadores bem-sucedidos são aqueles que não apenas conhecem os mecanismos do mercado mas também têm um plano de ação e oseguem religiosamente. Desde que operar no mercado é basicamente um processo de trabalhar com probabilidades e aumentar suaschances, qualquer um que participe do mercado deve fazer um esforço consciente para estabelecer algum tipo de estrutura que lhe permita administrar suas emoções. Se você reconhece que tem um problema antes de abrir uma posição ou assumir compromissos de longo prazo você estará em melhor posição para aproveitar debacles potenciais.

As regras aqui descritas não são as únicas, mas geralmente são consideradas como as mais importantes. Assume-se que você, neste estágio, já tem algum conhecimento rudimentar do funcionamento do mercado e também um método para tomar decisões operacionais. Seu método pode ser de qualquer tipo, técnico, fundamentalista, etc. O veículo não é importante desde que ele tenha sido testado, bem como se sinta confortável com ele. Todas as religiões tentam nos levar essencialmente ao mesmo lugar (i.e., a descoberta da verdade), mas seus caminhos são diferentes. Assim também são os métodos e os mercados. Todas as abordagens têm o lucro como objetivo, mas cada indivíduo tem de escolher seu próprio caminho. Não vale a pena utilizar um método praticado por um trader proeminente ou por uma publicação sobre o mercado (newsletter, revista, etc.) se você não se sente totalmente confortável com ele, porque quando as coisas tornam-se difíceis, como certamente ficam, é mais provável que o abandone. Também, se você tem sorte o bastante de adotar um estilo operacional ou uma abordagem com a qual sinta-se completamente à vontade, as chances são boas de que encontrará motivação paratrabalhar mais duro ainda.

Selecionar uma metodologia normalmente não é difícil; executá-la é.
Administrar suas emoções é precisamente para o que servem as metodologias. Vamos a elas!


1. Quando em Dúvida, Fique Fora

Quando operando os mercados, é importante ter um certo nível de confiança no que está fazendo. Muita confiança o leva a não dar importância e a operar em demasia o que não é bem-vindo. Por outro lado, se você abre uma posição com pouco ou nenhum entusiasmo você está se colocando numa posição de um perfeito idiota quando alguma coisa ruim acontece. Se houver a menor dúvida na sua mente sobre iniciar uma operação, então você não deveria iniciá-la, porque não terá a firmeza emocional para permanecer nela quando as coisas começarem a sair erradas. Por exemplo, se estiver na dúvida, tenderá a concentrar-se sobre qualquer fato negativo inesperado. Na medida em que os preços caírem, você ficará mais e mais desencorajado.

Consequentemente, quando os preços chegarem num suporte ou numa zona de compra, você estará mais disposto a vender do que a comprar.

Alternativamente, você pode entrar numa posição baseado numa pesquisa sólida e confiante, mas não de um modo excessivamente entusiasmado. Mais adiante, surgem novas evidências que lhe deixam menos otimista do que antes. No curto prazo, algumas dúvidas sobre a lógica inicial para entrar na operação começam a formigar na sua mente. Não importa se o preço está acima ou abaixo do inicial. O fato importante é que agora começa a duvidar da sua lógica original. Sob tais circunstâncias só existe um caminho lógico a seguir - sair fora. Você já não tem a firmeza que veio da forte convicção. Isto significa que provavelmente você cairá fora ao primeiro sinal de problema.

É importante lembrar-se que a principal razão de estar no mercado é para ganhar dinheiro. Se as chances disto acontecer diminuíram, você tem poucas justificativas para manter a posição. Além do mais, esta não é sua última chance operacional; sempre haverá outra oportunidade estrada abaixo.


*O texto das regras operacionais é uma tradução resumida de parte docapítulo 12 do livro de Martin J. Pring “Investment Psychology Explained” editado pela “John Wiley & Sons, Inc.”

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Principais indicações para julho

Segue a indicação das principais corretoras para Julho:

- Lojas Renner ON
- Vivo PN
- CPFL ON
- Usiminas PN
- Itau Unibanco PN
- Vale PN
- AMBEV PN
- GOL PN
- Hypermarcas PN
- Gerdau PN
- Pão de açucar PN
- Hering ON
- Petrobras PN

São ações de diversos setores, vale a pena acompanhá-las!

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O que são ações ON e PN??

ON (Ordinárias Nominativas) são ações que dão o direito ao investidor do voto na Assembléia Geral da empresa do qual ele investe.
PN (Preferencial Nominativa)são ações que dão direito na forma de recebimento do lucro da empresa , através de bonificações, dividendos ou subscrição.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Perguntas Frequentes

1. Investir em ações é um bom negócio?

Em 2006, os papéis da Bovespa valorizaram-se 32% - o dobro da média de rendimento de um fundo de renda fixa. As perspectivas para o médio e o longo prazo também são boas, concordam os analistas. Os principais indicadores financeiros do Brasil mostram que o país tem tudo para atravessar um ciclo de crescimento sustentável, com estabilidade para a economia e oportunidades para as empresas. E uma vez que as empresas lucram mais, seus sócios - ou seja, todos os acionistas - também ganham mais. É importante ressaltar, porém, que investir neste mercado exige cautela: é preciso analisar os riscos e contar com a possibilidade de retorno do investimento no longo prazo.

2. Como faço para investir na Bolsa?

Há dois caminhos para o investidor comprar e vender ações: via corretora de valores ou bancos. As corretoras são membros das Bolsas de Valores credenciados pelo Banco Central e habilitados a negociar valores mobiliários com exclusividade no sistema eletrônico da Bovespa. Para comercializar ações, portanto, o investidor precisa ser cliente de uma dessas empresas. Elas oferecem análises de mercado que indicam o melhor momento para comprar e vender papéis para obter melhores resultados. Já os bancos administram fundos de ações, cestas que variam conforme os resultados das empresas cotadas na Bolsa. Neste caso, é o banco quem decide quando e como investir.

3. Afinal, o que são ações?

Ações são pequenos "pedaços" de uma empresa. Por isso, quem detém ações de uma companhia é dono de uma parte dela - ou melhor, é um dos seus sócios. As ações também são chamadas de "papéis", pois, segundo a definição formal, ações são "títulos nominativos" que representam frações do capital social de uma empresa.


Um quarto do volume financeiro negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 2006 saiu da carteira de "pessoas comuns", ou seja, gente com pouco conhecimento em finanças e o desejo de ganhar dinheiro no longo prazo. As perspectivas para o futuro próximo - com taxa de juros em queda e economia em ascensão - também são boas. Por isso, vale a pena entender como comprar e vender ações, uma operação bem mais simples do que os tumultuados e já superados pregões da Bolsa faziam supor.

1. Investir em ações é um bom negócio?
2. Como faço para investir na Bolsa?
3. Afinal, o que são ações?
4. Como ocorrem as operações de compra e venda?
5. Existe um valor mínimo para começar?
6. Após a compra, é preciso ficar com as ações por tempo determinado?
7. É possível negociar ações via internet?
8. O que é home broker?
9. Que cuidados devem tomar os investidores iniciantes?
10. O que é preciso levar em conta no momento do investimento?
11. Quais são as melhores aplicações?

1. Investir em ações é um bom negócio?

Em 2006, os papéis da Bovespa valorizaram-se 32% - o dobro da média de rendimento de um fundo de renda fixa. As perspectivas para o médio e o longo prazo também são boas, concordam os analistas. Os principais indicadores financeiros do Brasil mostram que o país tem tudo para atravessar um ciclo de crescimento sustentável, com estabilidade para a economia e oportunidades para as empresas. E uma vez que as empresas lucram mais, seus sócios - ou seja, todos os acionistas - também ganham mais. É importante ressaltar, porém, que investir neste mercado exige cautela: é preciso analisar os riscos e contar com a possibilidade de retorno do investimento no longo prazo.



2. Como faço para investir na Bolsa?

Há dois caminhos para o investidor comprar e vender ações: via corretora de valores ou bancos. As corretoras são membros das Bolsas de Valores credenciados pelo Banco Central e habilitados a negociar valores mobiliários com exclusividade no sistema eletrônico da Bovespa. Para comercializar ações, portanto, o investidor precisa ser cliente de uma dessas empresas. Elas oferecem análises de mercado que indicam o melhor momento para comprar e vender papéis para obter melhores resultados. Já os bancos administram fundos de ações, cestas que variam conforme os resultados das empresas cotadas na Bolsa. Neste caso, é o banco quem decide quando e como investir.



3. Afinal, o que são ações?

Ações são pequenos "pedaços" de uma empresa. Por isso, quem detém ações de uma companhia é dono de uma parte dela - ou melhor, é um dos seus sócios. As ações também são chamadas de "papéis", pois, segundo a definição formal, ações são "títulos nominativos" que representam frações do capital social de uma empresa.


4. Como ocorrem as operações de compra e venda?

É simples. Imagine a seguinte situação: o investidor A quer comprar ações de uma determinada empresa; já o investidor B quer vender papéis da mesma companhia. Ambos enviam ordens de compra e de venda, respectivamente, para suas corretoras. Estas, então, transmitem os pedidos para o Mega Bolsa - o sistema eletrônico de negociação da Bovespa, que compara todas as ofertas em tempo real. Caso o valor oferecido pelo investidor A seja igual ao valor pedido pelo investidor B, o negócio é fechado instantaneamente. Se os valores não forem compatíveis, o sistema compara outras ofertas até encontrar um negócio que satisfaça as duas partes. Com milhares de investidores comprando e vendendo ações todos os dias, as operações são fechadas rapidamente.

5. Existe um valor mínimo para começar?

Não. O valor a ser aplicado varia em função do preço das ações que o investidor deseja adquirir e também das taxas cobradas pela sua corretora. Em geral, porém, a compra é feita por lotes de ações, de 100, 200 ações, e assim por diante. Um exemplo: se o investidor quiser comprar um lote de 100 ações ao custo de 50 reais por ação, pagará 5 000 reais. O investidor pode recorrer ainda ao mercado fracionário, comprando ações fora do lote: nesse caso, em tese, ele poderia adquirir até mesmo 1 ação. Porém, devido a custos de corretagem, a operação seria inviável.

6. Após a compra, é preciso ficar com as ações por tempo determinado?

Não. Não há prazo mínimo nem máximo para que os papéis fiquem nas mãos de um investidor. Exemplo disso é a operação conhecida como "day trade", em que o investidor vende a ação no mesmo dia em que a comprou. De outro lado, há pessoas que mantêm os mesmos papéis durante anos e até décadas.

7. É possível negociar ações via internet?

Sim. Para isso, é preciso que o investidor seja cliente de uma corretora membro da Bovespa que disponha do sistema home broker. É por meio dele que são feitas as negociações de compra e venda de ações via internet.

8. O que é home broker?

É a ferramenta que permite a negociação de ações via internet. Ela está interligada ao sistema de negociação da Bovespa e permite que o investidor envie ordens de compra e venda de ações através do site de sua corretora. Segundo dados da própria Bovespa, dezenas de milhares de pessoas compram ou vendem ações por esse sistema todos os meses. Essas páginas oferecem ambientes amigáveis, com informações sobre andamento do pregão, gráficos e análises do mercado. Tudo para minimizar riscos e ampliar ganhos do investidor. Confira aqui, a relação de home brokers autorizados pela Bovespa. (acesse)


9. Que cuidados devem tomar os investidores iniciantes?

Em primeiro ligar, é preciso ter em mente que o mercado de ações envolve riscos. Ainda que os resultados recentes da Bolsa indiquem lucros altos, os ganhos podem variar devido a conjunturas econômicas, setoriais ou relativas às empresas propriamente. Outro ponto importante: é preciso se manter atualizado. Para isso, é necessário ler publicações com indicadores econômicos e tendências de mercado. É possível também participar de sites que simulam investimentos, como o http://emacao.folha.uol.com.br/. Outra dica para quem está começando é participar de clubes de investimento, associações de investidores com interesses afinados. Nesses grupos, é possível reunir recursos para os investimentos, fazendo com que cada participante desembolse quantias baixas - o que minimiza perdas expressivas.


10. O que é preciso levar em conta no momento do investimento?

Deve-se levar em conta três pontos: liquidez da ação escolhida, ou seja, a facilidade de vender os papéis no momento do resgate do investimento; retorno, que são as possibilidades de ganho; risco, as possíveis perdas. A combinação desses três elementos determina a ação a ser comprada ou vendida.

Investir e multiplicar.

Quando se fala em investimento o que lhe vem à cabeça? A aquisição de um apartamento, uma viagem ao exterior, um carro...
Acredite, mas nenhuma dessas alternativas está correta. O primeiro passo para começar a aplicar é entender o que é, de fato, investimento.

Investir é sinônimo de multiplicar. Partindo dessa premissa, fica mais fácil entender porque uma casa, um carro e as viagens não podem ser caracterizados como investimento. Todas essas coisas são bens de consumo. A partir do momento que você adquire algo para seu consumo, este não é considerado investimento.
Investimento é tudo aquilo em que você aplica uma quantia e ela aumenta significativamente de valor, ou seja, tudo aquilo que multiplica sua riqueza. Por exemplo: ao comprar um terreno você estará investindo, se esse terreno for o meio de você aumentar sua renda. E isso pode ser feito por compra e venda ou aluguel.
Mas vale ressaltar que o dinheiro usado para a manutenção também não pode ser considerado investimento. Para não restar dúvidas, “investir pressupõe o acúmulo de lucro que você obtém, para você lucrar cada vez mais com um patrimônio”, explica o economista e consultor financeiro Gustavo Cerbasi, em seu último livro, Investimentos Inteligentes.
Portanto, é considerado dinheiro investido aquele que você não usa para pagar as contas e aplica cada vez mais. No caso de alugar um terreno, por exemplo, de acordo com os entrevistados, é aconselhável aplicar a quantia do aluguel em outro investimento.
Um dos critérios usados pelo BCG (The Boston Consulting Group) para classificar os milionários mundiais pode ser aplicado à classificação de investimentos. Esse quesito define como milionário aquele que tem 1 milhão de dólares para investir. Ou seja, não bastar ter essa quantia e precisar dela para sobreviver. Para entrar na seleta lista é necessário que esse valor esteja “sobrando” em sua conta bancária.
“Investir, em essência, é estar com seu dinheiro onde está o dinheiro dos que estão ganhando”, completa Gustavo Cerbasi.
A cultura nacional do investimento pode ser dividida em três fases. A era do enriquecimento com imóveis, caracterizada pelo fato de que no começo do século XX o Brasil tinha uma economia rural e por esse motivo quem possuía imóveis para vender enriquecia com muita facilidade.

A segunda fase é o período dos juros (até os anos 80), época traumatizante para muitos brasileiros, porque passaram pela longa instabilidade econômica, inflação elevada, quebra da Bolsa do Rio de Janeiro e dos grandes bancos, como Nacional e Econômico. “O fim da inflação criou uma nova perspectiva para o mercado financeiro”, avalia o professor e chefe do departamento da Economia da ESPM, José Francisco de Moraes.
E é nesta perspectiva que estamos inseridos atualmente, pois essa fase é caracterizada por uma economia estável e moeda forte. Neste campo os investidores de primeira viagem devem tomar cuidado, porque em uma economia sólida não há possibilidade de ganho rápido, automático, e, por isso, para investir bem é preciso antes de tudo saber planejar.