LONDRES, 16 Nov 2010 (AFP) -As principais bolsas europeias fecharam nesta terça-feira com fortes baixas, em um mercado abalado pela crise da dívida da Irlanda e de outros países da zona do euro e pelos temores de um aumento das taxas de juros na China.
As quedas foram de 1,87% no índice DAX da bolsa de Frankfurt, de 2,38% no Footsie de Londres, de 2,63% no CAC 40 de Paris, de 2,46% no Ibex de Madrid e de 2,05% no FTSE Mib de Milão.
A bolsa de Nova York abriu igualmente em queda, tanto o índice Dow Jones, que perdia 0,50%, quanto o Nasdaq, que caía 0,80%.
O euro, por sua vez, chegou a ser cotado abaixo de 1,35 dólar pela primeira vez em quase dois meses, devido à incerteza que cerca a situação fiscal na Irlanda, que pode ver-se obrigada a solicitar uma ajuda externa para organizar suas finanças.
Essas tensões se refletiram igualmente no mercado das obrigações: as da Irlanda superaram a barreira de 8%, sendo negociadas a 8,058% às 17H00 GMT (15H00 de Brasília), contra 7,768% de segunda-feira na mesma hora.
As obrigações de Portugal chegavam, por sua vez, a 6,556%, contra 6,531% de segunda-feira à noite, e as da Espanha alcançaram 4,591%, contra 4,512% da véspera.
As da Grécia seguiram subindo, situando-se em 11,514%, após alcançar 11,301% na véspera.
A Espanha conseguiu nesta terça-feira captar 4,975 bilhões de euros (6,76 bilhões de dólares) com bônus a 12 e 18 meses, mas precisou pagar juros de 2,363% e 2,664%, respectivamente, muito maiores que nas emissões anteriores.
A situação da Irlanda estava sendo discutida em Bruxelas pelos ministros das Finanças dos 16 países da zona do euro.
A zona do euro precisou enfrentar neste ano uma crise da dívida grega, e teme-se que a situação na Irlanda contagie outros países abalados pela crise, começando por Portugal.
A Irlanda garante que tem suas necessidades financeiras cobertas para este ano, mas especialistas calculam que precisaria de cerca de 70 bilhões de euros para garantir a solvência de seus bancos.
O mercado também teme que a China volte a aumentar suas taxas de juros para conter a inflação, o que poderia impactar no dinamismo da economia chinesa, convertida em uma locomotiva da recuperação econômica mundial.
Após o anúncio de quinta-feira de uma alta dos preços ao consumo de 4,4% na China em outubro, a maior desde setembro de 2008, a bolsa de Xangai perdeu nesta terça-feira quase 4%, após uma queda de mais de 5% na sexta-feira.
"As medidas esperadas (na China) tiveram um impacto muito forte nas matérias-primas e a Irlanda segue preocupada, ainda que todos saibam que existam mecanismos para salvá-la da quebra", disse um analista da bolsa de Paris, que pediu para não ser identificado.
Os temores com a eventual alta dos juros na China provocaram uma depreciação dos valores vinculados às matérias-primas.
Em Paris, ArcelorMittal perdeu 4,55% e a petroleira Total, 3,32%. Em Londres, as mineradoras tiveram fortes quedas, como a Kazakhmys (-6,14%), Xstrata (-5,10%) e Rio Tinto (-4,84%).
A inquietação pelos países periféricos da zona do euro causaram impacto no setor bancário.
Em Paris, Société Générale caiu 4,50%, e em Londres o Royal Bank of Scotland cedeu 3,45% e o Lloyds Banking Group, 4,68%.
Em Madri, todos os valores do IBEX 35 fecharam com perdas.
O líder do setor bancário, Santander, caiu 3,12%, e o segundo banco, BBVA, perdeu 2,84%.
As quedas foram de 1,87% no índice DAX da bolsa de Frankfurt, de 2,38% no Footsie de Londres, de 2,63% no CAC 40 de Paris, de 2,46% no Ibex de Madrid e de 2,05% no FTSE Mib de Milão.
A bolsa de Nova York abriu igualmente em queda, tanto o índice Dow Jones, que perdia 0,50%, quanto o Nasdaq, que caía 0,80%.
O euro, por sua vez, chegou a ser cotado abaixo de 1,35 dólar pela primeira vez em quase dois meses, devido à incerteza que cerca a situação fiscal na Irlanda, que pode ver-se obrigada a solicitar uma ajuda externa para organizar suas finanças.
Essas tensões se refletiram igualmente no mercado das obrigações: as da Irlanda superaram a barreira de 8%, sendo negociadas a 8,058% às 17H00 GMT (15H00 de Brasília), contra 7,768% de segunda-feira na mesma hora.
As obrigações de Portugal chegavam, por sua vez, a 6,556%, contra 6,531% de segunda-feira à noite, e as da Espanha alcançaram 4,591%, contra 4,512% da véspera.
As da Grécia seguiram subindo, situando-se em 11,514%, após alcançar 11,301% na véspera.
A Espanha conseguiu nesta terça-feira captar 4,975 bilhões de euros (6,76 bilhões de dólares) com bônus a 12 e 18 meses, mas precisou pagar juros de 2,363% e 2,664%, respectivamente, muito maiores que nas emissões anteriores.
A situação da Irlanda estava sendo discutida em Bruxelas pelos ministros das Finanças dos 16 países da zona do euro.
A zona do euro precisou enfrentar neste ano uma crise da dívida grega, e teme-se que a situação na Irlanda contagie outros países abalados pela crise, começando por Portugal.
A Irlanda garante que tem suas necessidades financeiras cobertas para este ano, mas especialistas calculam que precisaria de cerca de 70 bilhões de euros para garantir a solvência de seus bancos.
O mercado também teme que a China volte a aumentar suas taxas de juros para conter a inflação, o que poderia impactar no dinamismo da economia chinesa, convertida em uma locomotiva da recuperação econômica mundial.
Após o anúncio de quinta-feira de uma alta dos preços ao consumo de 4,4% na China em outubro, a maior desde setembro de 2008, a bolsa de Xangai perdeu nesta terça-feira quase 4%, após uma queda de mais de 5% na sexta-feira.
"As medidas esperadas (na China) tiveram um impacto muito forte nas matérias-primas e a Irlanda segue preocupada, ainda que todos saibam que existam mecanismos para salvá-la da quebra", disse um analista da bolsa de Paris, que pediu para não ser identificado.
Os temores com a eventual alta dos juros na China provocaram uma depreciação dos valores vinculados às matérias-primas.
Em Paris, ArcelorMittal perdeu 4,55% e a petroleira Total, 3,32%. Em Londres, as mineradoras tiveram fortes quedas, como a Kazakhmys (-6,14%), Xstrata (-5,10%) e Rio Tinto (-4,84%).
A inquietação pelos países periféricos da zona do euro causaram impacto no setor bancário.
Em Paris, Société Générale caiu 4,50%, e em Londres o Royal Bank of Scotland cedeu 3,45% e o Lloyds Banking Group, 4,68%.
Em Madri, todos os valores do IBEX 35 fecharam com perdas.
O líder do setor bancário, Santander, caiu 3,12%, e o segundo banco, BBVA, perdeu 2,84%.
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