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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Após confirmação de nova equipe econômica, Bovespa sobe 2,47%

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em forte alta em dia de divulgação de dados positivos nos Estados Unidos e do anúncio da equipe econômica do governo Dilma Rousseff.
Nesta quarta-feira (24), o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) subiu 2,47%, aos 69.629,36 pontos, após dois dias seguidos de fortes quedas. O volume financeiro foi de R$ 6,72 bilhões.
Depois de três altas seguidas, a cotação do dólar comercial fechou em queda de 0,69%, a R$ 1,723 na venda.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 1,37%
A escolha da nova equipe econômica feita pela presidente eleita Dilma Rousseff foi vista pelo mercado como demonstração de continuidade do que vem sendo feito pelo atual governo.
Foram confirmados os nomes dos três primeiros ministros do governo de Dilma: Guido Mantega (que permanece na Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central).
No Ibovespa, as ações preferenciais (sem direito a voto) da Vale (VALE5) terminaram em alta de 2,7%, para R$ 49,50. Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) avançaram 2,39%, para R$ 25,24.
A maior alta do dia ficou com a JBS (JBSS3), que subiu 6,44%, para R$ 6,45, seguida pela Braskem (BRKM5), que ganhou 5,68%, a R$ 18,60.
"Teve muita influência de fora por conta dos números dos Estados Unidos, que vieram bons. Oportunidade de pechinchas com um dia de melhor humor", afirmou Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos, à agência de notícias Reuters.
Indicadores dos EUA levantaram o ânimo do mercado. Um deles revelou que a confiança do consumidor no país subiu a 71,6 em novembro, ante previsão do mercado de 69,5. Outro mostrou que os pedidos de auxílio-desemprego caíram na última semana para o menor patamar desde julho de 2008, enquanto o gasto do consumidor aumentou em outubro pelo quarto mês consecutivo.
Esse cenário se sobrepôs às preocupações envolvendo a crise da Irlanda, ainda que o governo irlandês tenha prometido cortar seus gastos e aumentar os impostos para combater a crise bancária e garantir um pacote de resgate internacional.
"Os fatores de queda não se foram, nada impede que amanhã volte a queda", apontou Rosa.

Bolsas internacionais

As principais Bolsas europeias fecharam com forte alta nesta, recuperando-se da mínima em seis semanas, à medida que dados encorajadores elevaram o apetite ao risco, embora receios sobre o nível da dívida em alguns países da zona do euro tenham mantido os investidores cautelosos.
No dia seguinte ao conflito envolvendo as Coreias do Norte e do Sul, os mercados acionários da Ásia operaram cautelosamente, com os investidores atentos aos desdobramentos dos acontecimentos na região. A maior parte das Bolsas ainda permaneceu em campo negativo.

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