O conteúdo deste blog é destinado a estudos sobre a bolsa de valores. A decisão de compra ou venda de qualquer ativo é de inteira responsabilidade de cada um.

sábado, 16 de abril de 2011

Introdução ao mercado de ações

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bolsa cai 0,81%; dólar sobe 0,44% e vai a R$ 1,581

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) iniciou a semana em queda. Nesta segunda-feira (11), o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) caiu 0,81%, aos 68.164,36 pontos.

A cotação do dólar comercial fechou em alta de 0,44%, a R$ 1,581 na venda, após acumular queda de 5,18% nas duas últimas semanas.

Em Nova York, o índice Dow Jones Industrial, o principal da Bolsa dos EUA, ficou quase estável, com ligeira alta de 0,01%.
Bolsas internacionais

As Bolsas europeias encerraram em baixa nesta segunda-feira, pressionadas por ações de montadoras. Em um dia sem indicadores relevantes, os investidores foram influenciados por relatórios de analistas e pela expectativa sobre a safra de balanços de empresas americanas, que começa hoje com os números da Alcoa.

As ações de montadoras caíram com força hoje depois que o Credit Suisse rebaixou a recomendação para o setor, afirmando que está adotando uma postura mais cautelosa em relação a segmentos cíclicos. Daimler caiu 3,1%, BMW recuou 2,3%, Renault caiu 2,2% e Peugeot registrou baixa de 2,0%.

A maior parte das Bolsas asiáticas iniciou a semana no vermelho, com os negócios sendo influenciados por dados da economia japonesa e pela alta nos preços do petróleo. O mercado teme que o aumento de custos com energia prejudique a recuperação da economia global.

Na Bolsa de Tóquio, a notícia de que as encomendas de máquinas em fevereiro, antes, portanto, do terremoto de 11 de março, caíram, desanimou os investidores. O índice Nikkei 225 recuou 0,50%, para 9.719,70 pontos, com as ações da Toyota baixando 2,40%, e as da Sony, 1,45%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve desvalorização de 0,38%, aos 24.303,10 pontos, enquanto em Xangai, o Shanghai Composite teve queda de 0,24%, aos 3.022,75 pontos. O índice Kospi, da bolsa de Seul, por sua vez, caiu 0,26%, para 2.122,39 pontos.

Bolsa de Nova York rejeita oferta hostil de compra feita por Nasdaq e ICE

Nova York, 10 abr (EFE).- A Bolsa de Nova York (NYSE) rejeitou neste domingo a oferta pública de aquisição (OPA) hostil que no início do mês foi feita pelo grupo Nasdaq OMX e Intercontinental (ICE), reafirmando seu pacto prévio com o Deutsche Borse (DB).

A NYSE Euronext anunciou em comunicado enviado à imprensa que rejeita a OPA hostil porque teria representado "um risco desnecessário para os acionistas".

O conselho de administração de NYSE Euronext recusou, como era esperado, a oferta feita no início do mês pelo Nasdaq OMX e ICE e afirmou que seu acordo com o Deutsche Borse posicionará a companhia "como o operador da bolsa líder no mundo".

"A medida criará um valor substancial a longo prazo para os acionistas", acrescentou o NYSE, que ressaltou que para tomar a decisão contou com assessoria financeira e legal independente e que a proposta foi rejeitada de forma "unânime" pelo conselho de administração.

O NYSE acertou em fevereiro sua fusão com a empresa que opera a Bolsa de Frankfurt, a alemã Deutsche Borse.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

VALE DO RIO DOCE OFERECE US$ 1,125 BILHÃO POR PRODUTORA AFRICANA DE COBRE - VALE5


Negócio faz parte da estratégia da Vale de se tornar uma das maiores produtores de cobre do mundo
A+ A- Compartilhar: A Vale fez uma oferta para adquirir a produtora de cobre e cobalto Metorex Limited pela quantia estimada de US$ 1,125 bilhão, a ser paga em dinheiro. A empresa tem operações no cinturão de cobre africano e é listada na bolsa de Johannesburg, com listagem secundária na Bolsa de Frankfurt.
O negócio faz parte da estratégia da Vale de se tornar uma das maiores produtores de cobre do mundo. Em fato relevante, a mineradora indicou a maior parte dos ativos da Metorex estão localizados perto de dois dos projetos de cobre da mineradora, o que permitirá à Vale explorar sinergias.
A Metorex tem duas minas em operação, uma localizada na Zâmbia, a Chibuluma, com capacidade estimada de 18,6 mil toneladas métricas por ano de cobre contido em concentrado, e outra na República Democrática do Congo, a Ruashi, com capacidade estimada de 36 mil toneladas métricas por ano de cobre catodo e 4,5 mil toneladas por ano de cobalto.
Além disso, a Metorex tem três projetos na República Democrática do Congo, um em fase de desenvolvimento e outros dois em fase de exploração. Para a conclusão do negócio, é necessária a aprovação de pelo menos 75% dos direitos de voto da companhia.
A Vale já recebeu a adesão de fatia que representa 25,4% do capital. Outra condição é a venda ou transferência a terceiros da Sable Zinco Kabwe, uma operação de processamento de cobre catodo e cobalto da Metorex na Zâmbia. A aquisição também está sujeita às aprovações regulatórias das instituições da África do Sul, Zâmbia e República do Congo.
Após concluída a compra, a Metorex fará uma solicitação às bolsas de valores para encerrar a listagem de suas ações. Em 2010, a Metorex produziu 51.569 toneladas de cobre e 3.622 toneladas de cobalto. A receita bruta atingiu US$ 432 milhões e a dívida líquida totalizava US$ 63 milhões ao fim de dezembro do ano passado.



Ações ou Fundos? Qual é o melhor investimento?

Pessoal,

Nesse últimos dias, muitos amigos me fizeram a mesma pergunta:
Ações ou Fundos? Qual é o melhor investimento?

Segue abaixo uma reportagem que aborda um pouco sobre esta diferença.

Gostaríamos que vocês também participassem deixando opiniões e dúvidas.

Abraço!

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Especialista comenta se vale a pena aplicar no setor financeiro na bolsa

Por: Flávia Furlan Nunes
07/04/11 - 18h07
InfoMoney

SÃO PAULO – “Todo mundo quer ser banqueiro no Brasil, porque tem isso como uma atividade rentável”. A afirmação é do educador financeiro e fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil, para quem uma forma de chegar perto disso pode ser investindo no setor financeiro na bolsa de valores, inclusive por meio de fundos de índice.


O setor financeiro é formado por bancos, seguradoras, empresas de cartão de crédito e outras. De acordo com Calil, via de regra, elas caminham bem no Brasil. “Esse setor cresce bastante, mais aceleradamente do que a economia, porque você tem uma expansão do crédito e ele se beneficia disso dando meios de pagamento para essa expansão”, explicou.


“O que importa para esse setor é o Brasil indo para a frente. Tudo passa pelo setor financeiro”, completou.


O “coração” da economia
Outra vantagem de aplicar no setor financeiro é que ele é diversificado por si só. Basta pensar nas atividades de um banco, que pode atuar no crédito imobiliário, com câmbio, com meios de pagamento, investimentos etc.
“Eu costumo dizer que o dinheiro é o sangue da economia e o coração é o sistema financeiro. Uma hora esse sangue tem de passar no coração para ser bombeado. Se a economia andar bem ou mal, o sangue vai circular pelo coração de qualquer jeito e ele pega seu oxigênio”, exemplificou o educador, dizendo que o setor financeiro é um dos mais lucrativos.

Uma desvantagem deste setor, no entanto, é que tudo acontece em uma velocidade muito rápida, inclusive o que é negativo. “A crise no setor financeiro é praticamente instantânea, fulmina a empresa em uma semana”.
Outro ponto negativo apontado por ele é que as empresas do setor financeiro podem trabalhar muito alavancadas, o que requer cuidado.

Fundo de índice:
Uma forma de mitigar esses riscos, de acordo com ele, é aplicando em um fundo de índice cujas cotas são negociadas em bolsa de valores, os ETFs (Exchange Traded Funds). O Itaú lançou nesta quinta-feira (7) um desses fundos, que segue o índice do setor financeiro da bolsa de valores, o IFNC.
Mas, para aplicar em um fundo como este, ele indica que o investidor tenha estratégia que seja de longo prazo. “É muito indicado para quem quer diversificação rápida e para aquela pessoa que não tem tempo de acompanhar o mercado. O gestor do ETF faz esse serviço”.

Os ETFs não são indicados, de acordo com ele, por quem não aguenta as oscilações da bolsa de valores. Antes de escolher por esses fundos, Calil ainda diz que é preciso analisar os custos e se não vale a pena aplicar primeiro em um fundo convencional, juntar dinheiro, para depois partir para os ETFs.

Fonte:http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=2080871&path=/suasfinancas/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vale é a mais citada nas carteiras de abril

Vale PNA perde votos, mas segue como a ação mais citada nas carteiras de abril

SÃO PAULO - Embora com menos votos de que no mês passado, a ação preferencial da Vale (VALE5) manteve o posto de ação mais citada nas carteiras recomendadas de abril, sendo citada em 18 dos 31 portfólios monitorados pela InfoMoney - em março, ela apareceu em 22 de 30 carteiras acompanhadas.


A segunda posição foi mantida pelos papéis PN Petrobras (PETR4), com as mesmas 15 indicações - uma a menos do que no mês anterior. Fechando o pódio, uma novidade: saltando dez posições na passagem mensal, as ações preferenciais da Randon (RAPT4) foram citadas em 13 carteiras em abril, oito a mais do que em março.

Ao todo, 31 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Amaril Franklin, Ativa, Banif, BB Investimentos, Bradesco Corretora (2 carteiras), Citigroup, Coinvalores, Fator, Geração Futuro, Geral, HSBC, Itaú BBA, Link Investimentos, Magliano (2 carteiras), Omar Camargo (2 carteiras), PAX, Planner, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, Um, Walpires, WinTrade e XP (2 carteiras).

Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em abril, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.

Vale: março conturbado penalizou as ações
Nos outros meses de 2011, as recomendações dos analistas se baseavam no momentum favorável dos preços das commodities metálicas e nos resultados recordes de 2010 da Vale. Já para abril, as atenções deverão se voltar para as turbulências que assombraram a companhia em março, como a cobrança dos quase R$ 4 bilhões de royalties referentes à exploração de minério de ferro, a possível pressão do Governo para que a empresa contribua para a siderurgia nacional e, principalmente, a tumultuada saída do atual presidente da Vale, Roger Agnelli.

"Esses fatos foram suficientes para minimizar o impacto positivo do lucro recrode de 2010 e o cenário positivo para o mercado de minério de ferro no mundo", escreve a Planner Corretora em seu relatório mensal, justificando o motivo para a desvalorização das ações da mineradora em março - os papéis VALE3 recuaram
5,24%, ao passo que os ativos VALE5 caíram 4,46%.

No entanto, a visão dos analistas sobre esses eventos é de que tudo deverá ter um desfecho positivo. No caso da sucessão de Agnelli, o time do Banco Banif destaca que a empresa contratou um headhunter para selecionar o novo CEO. "Se este assunto avançar em abril, mês em que o conselho de administração terá diversas reuniões para encaminhar este assunto oficialmente, o preço das ações tende a reagir positivamente, escrevem os analistas.

Já os analistas da Planner vão além e ressaltam que, por conta da desvalorização vista em março, os papéis ganharam ainda mais atratividade, tendo em vista o horizonte extremamente favorável que eles esperam para a empresa nos próximos resultados trimestrais. "Por esta razão, aumentamos a participação do papel em nosso portfólio de abril", justifica a equipe da corretora.

Sobre a dívida de quase R$ 4 bilhões com o DPNM (Departamento Nacional de Produção Mineral), a Ativa Corretora escreve em seu relatório que esse impasse se resolva na justiça e que não traga prejuízos para a companhia no curto prazo, "embora o fluxo de notícias possa trazer volatilidade para as ações da mineradora". Contudo, seu viés de médio e longo prazo permanece positivo para a empresa.

Além disso, a Ativa também diz que o desempenho das ações da Vale em março acompanhou a trajetória da queda do preço do minério de ferro da China, principal destino das vendas da companhia, que passou de US$ 183/tonelada no início de março para US$ 163/tonelada em meados de março, fechando o mês em US$ 171/tonelada. "Para o mês de abril, a estabilidade do preço em patamres elevados pode favorecer a performance da companhia", comenta a equipe da corretora.

Ação

Recomendações

Vale PNA

18

Petrobras PN

15

Randon PN

13

Itaú Unibanco PN

11

OGX Petróleo ON

11

Lojas Renner ON

9

AmBev PN

8

CSN ON

8

Cemig PN

7

Pão de Açúcar PN

7

Bradesco PN

6

Tractebel ON

6

EzTec ON

6

Hypermarcas ON

6

Localiza ON

6

Vivo PN

6



Petrobras mantém a segunda posição
A disparada das cotações do petróleo no mercado internacional, refletindo as tensões políticas envolvendo países do Norte da África e do Oriente Médio que possuem grande potencial produtivo da commodity, continua sendo um dos pontos mencionados pelos analistas para justificar o call para a ação da Petrobras, mesmo que isso acabe não tendo um impacto direto no desempenho operacional da companhia, tendo em vista sua política de não repassar pro mercado interno os preços adotados lá fora.

Vale mencionar também que a petrolífera apresentou uma queda de 2,8% na produção doméstica de petróleo e gás em fevereiro, o que, aliado à baixa exposição aos preços da commodity no mercado internacional, acabou colaborando para o desempenho abaixo do Ibovespa das ações da empresa durante durante o mês de março - enquanto o índice subiu quase 2%, os papéis ON e PN da Petro tiveram alta em torno de 0,5% e 0,3%, respectivamente.

Contudo, a expectativa de grande parte dos analistas gira em torno de um possível repasse dos preços da gasolina e dos demais derivados neste ano, caso as cotações do barril da commodity continuem em altos patamares lá fora. Os próprios diretores da companhia anunciaram isso recentemente, com o presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, reforçando essa possibilidade na última quarta-feira (6).

No entanto, por se tratar de uma empresa controlada pelo governo, as decisões da Petrobras precisam ter o aval dos governantes do País, que não se mostram muito dispostos a elevar o preço da gasolina. Nessa mesma quarta-feira, o ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou que "a gasolina não vai subir".

Mesmo com todo esse impasse, a ação PN da companhia continua como uma das mais citadas nas carteiras recomendadas, refletindo não só as fortes quedas acumuladas no ano passado por conta de do tumultuado aumento de capital da empresa - o que acabaram deixando as ações em patamares atrativos de compra - como também as perspectivas em relação aos investimentos e atividades na região do pré-sal. Segundo o chefe de Estratégia do Bradesco Asset Management, Joaquim Levy, o setor petrolífero deverá receber cerca de US$ 1 trilhão em investimentos nos próximos anos.

Mas, quando falamos em agressivos investimentos, também temos que falar de endividamento. E olhando para essa questão que a agência de classificação de riso Fitch rebaixou na útima quarta-feira o rating em moeda local da Petrobras, que passou de "BBB+" para "BBB". A decisão foi tomada um dia depois do diretor financeiro e de relação com investidores da companhia, Almir Barbassa, dizer que a elevação do rating brasileiro - realizada na última segunda-feira (4) pela própria Fitch - deveria resultar na elevação da nota da petrolífera, Como a revisão mostra que o Brasil está melhor, Barbassa disse acreditar que também a Petrobras teria que ser melhor avaliada.

Randon completa o pódio após subir 10 posições

Saltando 10 posições em relação ao mês passado, as ações preferenciais da Randon tiveram 8 recomendações a mais nesse mês de abril, aparecendo em 13 dos 31 portfólios monitorados pela InfoMoney. Dois fatores cruciais permeiam a recomendação dos analistas aos papéis da empresa de autopeças. O primeiro deles é a sua atuação em um segmento diretamente exposto ao crescimento econômico do País e também aos maciços investimentos em infraestrutura que devem ser injetados por conta da segunda fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e de eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

"O cenário de atuação da Randon continua apontando para um desempenho favorável na maioria dos países em que atua", escreve o time da SLW Corretora em seu relatório mensal. Já a equipe da Ativa diz que, embora as recentes medidas adotadas pelo governo para inibir o volume de crédito e a aceleração da atividade econômica possam trazer incertezas aos investidores quanto ao desempenho do mercado automobilístico brasileiro - o que pode trazer volatilidade às ações -, a percepção dela ao setor segue bastante positiva.

O outro fator que colabora para a ação RAPT4 ser bastante citada nas carteiras recomendadas desse mês deve-se ao desconto com o qual ela tem sido negociada em relação aos seus pares no mercado interno. "Enxergamos como atrativo o atual nível de preço e múltiplos que se encontram seus papéis", afirmam os analistas da Planner. Eles destacam ainda as vendas de caminhões no Brasil, que cresceram 47% entre 2009 e 2010, "e que deve seguir em bom ritmo ao longo de 2011", embora abaixo dos níveis de evolução do ano anterior.


Fonte:http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/04/07/vale-pna-perde-votos-mas-segue-como-a-acao-mais-citada-nas-carteiras-de-abril.jhtm