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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

USIM5 - Usiminas

Usiminas pode atrair novos sócios, afirma BTG Pactual
29 de setembro de 2010 • 15h58 • atualizado às 15h58

Dois importantes acionistas da Usiminas podem vender uma participação equivalente a 12,8% do capital na siderúrgica brasileira, levando a mudanças na estrutura societária da empresa ou a uma possível fusão com uma concorrente local, escreveram analistas do BTG Pactual em relatório nesta quarta-feira. 
Os analistas Edmo Chagas e Antonio Heluany, citando notícias recentes, disseram que "um número de partes interessadas está olhando para participações da Camargo Corrêa e Votorantim" na Usiminas. A Usiminas é a maior fabricante brasileira de produtos de aço voltados à indústria automobilística. 
A Camargo Corrêa, uma das maiores fabricantes de cimento do Brasil, afirmou à Reuters não ter planos para vender sua participação. Usiminas e Votorantim não estavam imediatamente disponíveis para comentários. 
Embora uma possível mudança na estrutura de acionistas da siderúrgica seja improvável no curto prazo, isso poderia dar oportunidade para que a japonesa Nippon Steel, que detém 14,8% da Usiminas, eleve sua participação na companhia, de acordo com o BTG Pactual. 
As ações ordinárias da Usiminas , que dão direito a voto, chegaram a subir 2,2% na Bovespa nesta quarta-feira, e no meio da tarde operavam em alta de 1,84%, a R$ 25,97. O Ibovespa operava estável. 
A lucratividade da Usiminas no setor siderúrgico tem sofrido neste ano com a queda dos estoques e o impacto da valorização do real sobre as exportações. O lucro do segundo trimestre subiu 3%, abaixo das estimativas de analistas. 
Com a economia global mostrando dificuldades para sair da crise, a divisão de siderurgia da Usiminas deve continuar com desempenho fraco. 
Os analistas Chagas e Heluany descartaram que a Nippon Steel adquira a Usiminas, mas disseram que isso poderia caber a um "parceiro local", "uma das siderúrgicas brasileiras", sem especificar qual. 
"A entrada desse parceiro potencial seria positiva, já que pavimentaria uma consolidação no médio prazo", acrescentaram. A gestão, porém, resistiria a uma fusão no momento já que a companhia permanece lucrativa, disseram. 

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